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sábado, 26 de julho de 2014

Como detectar problemas de tireoide a tempo

Como detectar problemas de tireoide a tempo
O diagnóstico precoce é vital em qualquer doença. No caso da tireoide e as alterações desta glândula, os sintomas são muito simples de identificar, pelo menos durante as primeiras fases.No entanto, estes sintomas podem estar associados a outras doenças ou transtornos do corpo, por isso é preciso estar atento ao que ocorre ao organismo. Sem ficar paranoico, mas dando a importância necessária. Conheça mais sobre o assunto neste artigo.


O que saber sobre os problemas da tireoide?

Os problemas na tireoide, basicamente, produzem alterações no corpo, que a princípio são pequenas, mas que se mantêm ao longo do tempo. Qualquer disfunção da tiroide provoca uma alteração no organismo, os órgãos sofrem e isto pode derivar em consequências para a saúde em geral. Os problemas nas tireoides são mais frequentes nas mulheres e os sintomas se manifestam como irregularidades no ciclo menstrual ou infertilidade. O fator hereditário também é determinante. Se alguém na família sofre com o problema, existem muitas possibilidades de que você sofra também. É bom saber que as tireoides regulam o metabolismo e se relacionam com todas as funções do corpo, tanto físicas quanto intelectuais. A principal função desta glândula é produzir dois hormônios (cujos nomes são T3 e T4), que são os “combustíveis” para que todas as células possam funcionar corretamente.
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Existem dois tipos de alterações da glândula tireoide: o hipotireoidismo e o hipertireoidismo. A primeira é a mais comum e faz com que os órgãos trabalhem mais lentamente, se caracterizando pelo aumento de peso. A segunda tem mais sintomas evidentes e pode produzir a perda rápida de peso sem a pessoa realizar dieta ou exercício. Um problema relacionado a ambas é o bócio, que ocorre quando a glândula cresce muito em tamanho e também o pescoço aumenta.

Quais são os sintomas das doenças?

Já que se trata de uma falha na glândula e implica na produção desequilibrada de hormônios, pode haver muitos sintomas diferentes. Alguns deles são:
  • Diarreias frequentes
  • Prisão de ventre
  • Queda de cabelo
  • Pele seca
  • Intolerância ao frio nas mãos e nos pés
  • Depressão e baixa autoestima
  • Pele grossa
  • Cansaço ou fatiga crônica
  • Debilidade
  • Falta de concentração e memória
  • Cabelo fraco
  • Desequilíbrios no ciclo menstrual
  • Fluxo menstrual abundante
  • Colesterol alto
  • Problemas no sistema imune
  • Perda de sono e insônia
  • Aumento ou redução de peso
  • Pescoço inchado (bócio)
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O bócio é o aumento do tamanho da glândula tireoide. Externamente parece com um tumor na parte ântero-inferior do pescoço, logo abaixo da laringe.

  • Menor qualidade ovulatória
  • Apatia
  • Isolamento social
  • Aparição de nódulos benignos

Como detectar a doença a tempo?

É necessário, em primeiro lugar, observar os sintomas detalhados acima, e se eles são recorrentes ou mais de um aparece. Também, é importante conhecer os antecedentes familiares (se pais, tios ou avós tiveram problemas na tireoide). Depois, faça uma consulta com o médico especialista, o qual irá avaliar o paciente apalpando o pescoço (aqui é onde muitos detectam que tem hiper ou hipotireoidismo). Por sua vez, uma análise de sangue irá determinar os valores de TSH e de hormônio da tireoide. Uma vez que tudo isso esteja completo, a pessoa poderá receber um diagnóstico certo e se é necessário consumir medicamentos ou fazer alguma prática médica (que pode ser cirurgia para eliminar o bócio).
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Na maioria dos casos, o paciente deve consumir medicação para toda a vida, para que o estilo de vida seja recuperado e, mais importante, reduzir e controlar os sintomas. É importante também aprender a conviver com a doença que se for tratada a tempo, não impedirá o paciente de seguir normalmente com as atividades. Os especialistas afirmam que uma simples pastilha diariamente é suficiente para regular o trabalho da glândula tireoide. Ao ser uma patologia de fácil detecção e de um tratamento simples, o importante é saber reconhecê-la a tempo para evitar cirurgias e outras práticas mais invasivas. O ideal é “chegar antes” que a doença se dissemine e comprometa a qualidade de vida do paciente. Imagens cortesia de Teresa Winslow, cbgrfx123, Rochelle Hartman, Jerry Kirkhart, Andy Melton.

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